top of page
Variabilidade Cardiaca

 Variabilidade de Frequência Cardíaca (VFC),
inovação tecnológica na Nutrição que deixa seu tratamento mais preciso!

Em nosso corpo, o coração não é apenas um órgão que bombeia sangue, mas um maestro regendo uma sinfonia complexa. A VFC nos permite mergulhar nessa sinfonia, analisando as flutuações entre os corações cardíacos, desvendando padrões que vão além do ritmo simples.

​

A VFC (Variabilidade de frequência cardíaca) compreende as oscilações entre os intervalos RR que refletem as modificações na frequência cardíaca em função da atuação conjunta das divisões simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo.

Variabilidade Cardiaca

Como o exame é realizado?

Sua análise pode ser executada em função de dois parâmetros: domínio de tempo e domínio de frequência. O eletrocardiograma, conversores analógicos e cardiofrequencímetros são os principais instrumentos utilizados para obtenção de seus índices, onde a alta variabilidade indica boa adaptação fisiológica do organismo, enquanto que sua redução tem sido apontada como importante indicador para o surgimento de patologias ou de complicações em pacientes com doenças de base conhecidas.

O coração é um órgão que apresenta células com ritmicidade própria, capazes de gerar potenciais de ação, responsáveis pelo estabelecimento da frequência cardíaca cujo controle é feito, em parte pelo Sistema Nervoso Autônomo (SNA). Este por sua vez está dividido em uma área denominada simpática que atua sobre o miocárdio e uma parassimpática cuja atuação se dá sobre o nó sinoatrial, miocárdio atrial e o nó atrioventricular.

Porque fazer a Variabilidade Cardíaca?

A análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no contexto nutricional surge como uma ferramenta de avaliação complementar que fornece informações relevantes sobre a interação entre o sistema cardiovascular e a nutrição. Vários motivos justificam a realização do exame de VFC no âmbito nutricional, destacando-se a sua capacidade de oferecer insights valiosos sobre a influência dos hábitos alimentares e do estado nutricional na modulação da atividade autonômica cardíaca.

 

Impacto da Nutrição na Regulação Autonômica: A variabilidade cardíaca é sensível às modificações no sistema nervoso independente, e a ingestão de nutrientes pode influenciar essa regulação. A avaliação da VFC pode revelar como diferentes componentes da dieta apresentam uma resposta autonômica, permitindo uma abordagem personalizada para otimização da saúde cardiovascular por meio da nutrição.

Relação entre Nutrientes e Estresse Oxidativo: Certos nutrientes, como antioxidantes presentes em frutas e vegetais, têm capacidade de modular o estresse oxidativo. A análise da VFC pode fornecer informações sobre como a ingestão desses nutrientes influencia a resposta autonômica e, portanto, o equilíbrio entre o sistema nervoso simpático e parassimpático.


Monitoramento de Intervenções Nutricionais: A implementação de intervenções dietéticas para tratar condições como hipertensão, dislipidemia ou diabetes pode ter impactos na função cardiovascular. A avaliação da VFC permite monitorar a eficácia dessas soluções, fornecendo indicadores objetivos sobre o efeito da dieta na regulação autonômica.

Identificação de intolerâncias alimentares: Algumas intolerâncias alimentares podem desencadear respostas inflamatórias sistêmicas, afetando indiretamente a regulação autômica e, portanto, a variabilidade cardíaca. A realização do exame de VFC pode ajudar na identificação de padrões autonômicos anômalos associados às intolerâncias alimentares específicas, contribuindo para a personalização de estratégias alimentares e a minimização de respostas adversárias.


Influência do Estado Nutricional na VFC: O estado nutricional, incluindo a composição corporal e a ingestão calórica, pode influenciar a variabilidade cardíaca. Indivíduos com desnutrição ou excesso de peso podem apresentar alterações na regulação autonômica, e a avaliação da VFC pode ser indicativa de tais desequilíbrios, orientando a intervenção nutricional.

Gestão do Peso Corporal: A variabilidade cardíaca está associada à regulação do apetite e ao controle do peso corporal. A análise da VFC pode oferecer informações sobre a resposta autonômica a diferentes padrões alimentares e auxiliar na elaboração de estratégias nutricionais que favorecem a manutenção ou a redução do peso corporal, quando indicado.


Adaptação Metabólica: Mudanças na dieta, como a transição para uma dieta rica em carboidratos ou gorduras, podem afetar o ajuste autonômico. A avaliação da VFC pode fornecer insights sobre como essas adaptações metabólicas impactam a resposta cardiovascular, sendo útil na compreensão dos efeitos de diferentes perfis nutricionais.

Variabilidade

Benefícios no seu tratamento

No início do seu tratamento nutricional, a VFC se torna uma bússola, orientando o nutricionista a adaptar estratégias específicas para otimizar sua saúde cardiovascular. Cada gráfico, cada intervalo entre batimentos, é uma página que guiará a criação de uma abordagem nutricional única para você.

A descoberta da relação entre o sistema nervoso autônomo e mortalidade por doenças cardiovasculares tornaram necessária à realização de estudos acerca do aumento da atividade simpática e redução da atividade parassimpática, condição essa encontrada em diversas patologias do sistema cardiovascular, e o desenvolvimento de marcadores quantitativos da atividade autonômica cardíaca, sendo a variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) o marcador mais promissor.

Telefone

(61) 3323-7353

Mande nos um e-mail

bottom of page